No final de maio entrei numa vibe
de mudanças, de limpezas e de maior confiança e tô adorando essa nova fase!
Comecei com a mudança de agência
e tive que ponderar bastante para tomar a decisão, analisar prós e contras da
escolha e aqui estou eu: BEM FELIZ!
Na sequência veio aquele “faniquito”
de limpeza no armário, mudar o layout
do quarto e olha, tudo isso faz muito bem. Eu super recomendo.
E essa coisa de mudança/limpeza
vai tomando conta da vida. Não no sentido ruim, de virar a neurótica do
paninho, nem de querer mudar o mundo, mas de mudar a mim mesma, de deixar tudo
mais clean.
Isso fica muito mais fácil depois
do 30. Por que?
Porque depois dos 30 a gente tem
outro foco na vida, a gente prioriza carreira, realizações individuais e fica
mais pé no chão. Deixa de se preocupar demais com o que os outros pensarão se
você usar esmalte vermelho, ou se você disser que nem curte usar um salto alto,
ou de dizer que hoje você simplesmente não está afins de sair, que prefere
ficar na tua casa.
Aprendemos que não precisamos de
muita coisa pra ser feliz e que a nossa felicidade depende da gente e de mais
ninguém. Simples assim.
Pra resumir, acho que a gente
fica mais segura.
Claro que nada disso é regra. Tem
gente que depois dos 30 quer voltar a viver como se tivesse 15 e por aí vai.
Opção de cada um.
Mas sem perder o foco do título
do texto, estou na fase de tirar o que não serve mais.
Hoje, tenho nas minhas gavetas
apenas o que eu uso. Não preciso ter milhões de coisas que lotam armários e dão
mais trabalho para arrumar. Fiz uma limpa total e me surpreendi com o tanto de
coisa que tinha ali que eu não usava.
E com toda essa limpeza, vem a fase de limpar contatos. Isso mesmo!
Outro dia, olhando minha timeline do facebook, percebi que tinha
coisa de gente ali que eu não falava a anos, que não interagia nem na rede
social de nenhuma forma. O que eu fiz? Limpei!
Da mesma forma que não preciso
nas minhas gavetas as coisas que não uso mais, não preciso olhar e ver que
tenho um monte de amigos, até porque eles não são.
Claro, tem aquelas pessoas que a
gente mantem ali por afinidade, por gostar da pessoa e com a correria da vida a
gente acaba perdendo o contato, mas jamais perdem a importância para mim. Essas,
eu fiz questão de manter.
E daqui pra frente vai ser assim.
Quero manter perto de mim apenas
as pessoas que realmente importam, mesmo que a gente não tenha mais tanto
contato e eu esteja sem ver a cara dessa pessoa a anos, ou tem aquelas pessoas
que tive pouquíssimo contato, mas que admirei, que gostei.
Quero manter por perto, com
acesso ilimitado, as pessoas que acrescentam de alguma forma e não to falando
do lado cultural da questão. Quero gente que acrescente de qualquer forma.
Contando piada, me mostrando que errei aqui e ali e gente que vibra comigo
pelas minhas conquistas, gente do bem, gente pra cima, gente querida.
Os poucos que chamo de AMIGO(A),
mas infinitamente essenciais na minha vida, aqueles que a todo instante fazem
de mim uma pessoa melhor, que fazem parte da minha vida com ou sem a presença
constante. Aqueles que vão me ligar pra contar um drama ou apenas ligar pra
falar qualquer coisa idiota e desligar o telefone na sequência, ou aqueles que
vão atender quando eu EU ligar para falar coisa séria ou algum assunto idiota. Ah... Essas pessoas vão comigo aonde quer que eu esteja...
O melhor de tudo é que tem gente
que faz parte desse “nicho” de tudo o que é jeito. Sou completamente eclética.
Não tem um padrão, basta querer estar perto.
Sendo assim, o lema agora é o
seguinte: nas minhas gavetas, apenas o que eu uso. Na minha vida apenas quem
vale a pena.