quinta-feira, 19 de julho de 2012

Tirando o que não serve mais...


No final de maio entrei numa vibe de mudanças, de limpezas e de maior confiança e tô adorando essa nova fase!

Comecei com a mudança de agência e tive que ponderar bastante para tomar a decisão, analisar prós e contras da escolha e aqui estou eu: BEM FELIZ!

Na sequência veio aquele “faniquito” de limpeza no armário, mudar o layout do quarto e olha, tudo isso faz muito bem. Eu super recomendo.

E essa coisa de mudança/limpeza vai tomando conta da vida. Não no sentido ruim, de virar a neurótica do paninho, nem de querer mudar o mundo, mas de mudar a mim mesma, de deixar tudo mais clean.

Isso fica muito mais fácil depois do 30. Por que?

Porque depois dos 30 a gente tem outro foco na vida, a gente prioriza carreira, realizações individuais e fica mais pé no chão. Deixa de se preocupar demais com o que os outros pensarão se você usar esmalte vermelho, ou se você disser que nem curte usar um salto alto, ou de dizer que hoje você simplesmente não está afins de sair, que prefere ficar na tua casa.

Aprendemos que não precisamos de muita coisa pra ser feliz e que a nossa felicidade depende da gente e de mais ninguém. Simples assim.

Pra resumir, acho que a gente fica mais segura.

Claro que nada disso é regra. Tem gente que depois dos 30 quer voltar a viver como se tivesse 15 e por aí vai. Opção de cada um.

Mas sem perder o foco do título do texto, estou na fase de tirar o que não serve mais.

Hoje, tenho nas minhas gavetas apenas o que eu uso. Não preciso ter milhões de coisas que lotam armários e dão mais trabalho para arrumar. Fiz uma limpa total e me surpreendi com o tanto de coisa que tinha ali que eu não usava.

E com toda essa limpeza, vem a fase de limpar contatos. Isso mesmo! 

Outro dia, olhando minha timeline do facebook, percebi que tinha coisa de gente ali que eu não falava a anos, que não interagia nem na rede social de nenhuma forma. O que eu fiz? Limpei!

Da mesma forma que não preciso nas minhas gavetas as coisas que não uso mais, não preciso olhar e ver que tenho um monte de amigos, até porque eles não são.

Claro, tem aquelas pessoas que a gente mantem ali por afinidade, por gostar da pessoa e com a correria da vida a gente acaba perdendo o contato, mas jamais perdem a importância para mim. Essas, eu fiz questão de manter.

E daqui pra frente vai ser assim.

Quero manter perto de mim apenas as pessoas que realmente importam, mesmo que a gente não tenha mais tanto contato e eu esteja sem ver a cara dessa pessoa a anos, ou tem aquelas pessoas que tive pouquíssimo contato, mas que admirei, que gostei.

Quero manter por perto, com acesso ilimitado, as pessoas que acrescentam de alguma forma e não to falando do lado cultural da questão. Quero gente que acrescente de qualquer forma. Contando piada, me mostrando que errei aqui e ali e gente que vibra comigo pelas minhas conquistas, gente do bem, gente pra cima, gente querida.

Os poucos que chamo de AMIGO(A), mas infinitamente essenciais na minha vida, aqueles que a todo instante fazem de mim uma pessoa melhor, que fazem parte da minha vida com ou sem a presença constante. Aqueles que vão me ligar pra contar um drama ou apenas ligar pra falar qualquer coisa idiota e desligar o telefone na sequência, ou aqueles que vão atender quando eu EU ligar para falar coisa séria ou algum assunto idiota. Ah... Essas pessoas vão comigo aonde quer que eu esteja...

O melhor de tudo é que tem gente que faz parte desse “nicho” de tudo o que é jeito. Sou completamente eclética. Não tem um padrão, basta querer estar perto.

Sendo assim, o lema agora é o seguinte: nas minhas gavetas, apenas o que eu uso. Na minha vida apenas quem vale a pena.